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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Mais álcool na gasolina...

Mais etanol não desgasta motor, diz associação

A Unica afirma que não há risco de desgaste das peças, pois “são produzidas com amplas tolerâncias”. Em estudo a ser entregue ao governo, a Anfavea afirma que há possibilidade de maior desgaste nos componentes metálicos e de borracha nos carros a gasolina, além de dificuldade na partida.
A Unica é autora da proposta de aumento da mistura e discute o tema com o governo desde janeiro. A entidade também contesta, entre outros itens, a afirmação de que a medida vai gerar aumento de 20% nas emissões de aldeídos e de 75% nas de NOx (óxidos de nitrogênio).
Segundo a entidade que representa os usineiros, eventuais aumentos de emissões ficariam em torno de 15% para aldeídos e abaixo de 20% para o NOx. “Juntos, os impactos ambientais positivos com a mistura de 27,5% superam largamente o eventual aumento de emissões que poderia ocorrer”, informa em nota.
Na lista de benefícios que a mudança traria estão, por exemplo, o impacto positivo nas contas da Petrobrás, ao reduzir a necessidade por produção ou importação de gasolina, e o impacto positivo para a balança comercial, além da melhora da qualidade do ar.
“A entidade entende que os argumentos de Moan não batem com dados que estão disponíveis”, diz o diretor de comunicação corporativa da Unica, Adhemar Altieri. Procurada, a Anfavea não se pronunciou.
O aumento da mistura – nunca utilizada nessa proporção – está sendo avaliado pelos Ministérios da Agricultura e de Minas e Energia. O objetivo, segundo o governo, é atenuar o impacto do preço da gasolina para o consumidor e ajudar os produtores de cana-de-açúcar.
Segundo a Unica, há estimativas de que o setor pode perder de 40% a 50% das exportações de etanol anidro para os Estados Unidos neste ano. Aumentar a mistura seria uma forma de absorver essa demanda.(As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

domingo, 13 de abril de 2014

Rejeitado simulador em autoescolas...

Câmara rejeita exigência de simulador de direção em autoescolas

O uso de simulador de direção em autoescolas não será obrigatório como previa projeto em tramitação no Congresso há quase dois anos. A proposta que estabelecia a obrigatoriedade em todo o país para quem quer tirar a carteira de motorista (PL 4.449/12) foi rejeitada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
A ideia inicial do autor do projeto, Mauro Lopes (PMDB-MG), era obrigar autoescolas a comprar esses equipamentos para fazer as simulações antes do início das aulas práticas de direção. Recorrendo a estatísticas sobre acidentes de trânsito, Lopes defendeu que o uso de simuladores “tem sido a principal ferramenta para o treinamento na aviação e pode contribuir, da mesma forma, para o treinamento dos candidatos à habilitação ou daqueles que pretendem mudar de categoria”.
Deputados do colegiado defenderam que não é constitucional criar um gasto adicional ao setor e votaram favoravelmente ao parecer contrário ao projeto apresentado pelo deputado Marcos Rogério (PDT-RO). O relator reconheceu que quase 40 mil brasileiros morrem por ano e milhares de pessoas ficam com sequelas graves em decorrência de acidentes de trânsito, o que representa um custo de mais de R$ 30 bilhões aos cofres públicos. Mas o parlamentar alertou que, mesmo que os simuladores possam criar situações de risco como neblinas e chuvas fortes, não existe um estudo que comprove que o uso desses equipamentos pode reduzir acidentes.
“A proposição ainda fere o princípio da livre-iniciativa. As chamadas autoescolas, em grande parte, são pequenos empreendimentos com dificuldades para arcar com o custo de aquisição dos caros equipamentos simuladores”, ressaltou.
Segundo ele, os gastos atuais com a compra e a manutenção de veículos para as aulas e o pagamento de funcionários e instrutores já comprometem o caixa das autoescolas. “A defasagem dos simuladores ocorrerá rapidamente, tornando obsoletos equipamentos adquiridos por somas consideráveis. A obrigatoriedade poderá tornar inviável a atividade para muitos desses empreendedores. O preço de um simulador homologado pode chegar a R$ 20 mil”, completou.
A proposta foi aprovada em caráter conclusivo e não precisa passar pelo plenário, a menos que haja recurso para que isso ocorra. Há possibilidade de que um requerimento seja apresentado para levar o texto a plenário, já que a aprovação do relatório na CCJ não foi unânime. O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), por exemplo, destacou que, no Rio Grande do Sul, o uso de simuladores reduziu o valor pago para tirar carteira de habilitação e não provocou o fechamento de autoescolas.
Atualmente, uma decisão do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prevê o uso de simuladores de direção veicular em autoescolas. Em fevereiro, o Contran adiou para 30 de junho o prazo para que as autoescolas comecem a oferer aos alunos obrigatoriamente aulas em simuladores.
A CCJ da Câmara também aprovou hoje o PL 4.751/12 que obriga as companhias de energia a instalar pontos recarga de baterias de carros elétricos em estacionamento público. Pelo projeto, o governo pode criar estímulos para a instalação dessas tomadas de recarga em garagens de prédios residenciais. O projeto será encaminhado para o Senado nas próximas semanas.
*Agência Brasil

Como localizar carro roubado...

Aplicativo gratuito permitiu recuperar 33 mil veículos roubados no Brasil.

O “Check Placa” pode ser baixado no Google Play. Após instalar o aplicativo, basta digitar a placa para saber a situação do veículo. Em caso afirmativo para o registro de roubo, aparecerá a informação destacada em vermelho.

Um aplicativo desenvolvido pelo Governo e que qualquer brasileiro pode baixar gratuitamente em seus celulares, tablets e computadores permitiu recuperar 33 mil veículos roubados em apenas quatro meses, afirmou neste sábado a presidente Dilma Rousseff.
“Em 4 meses de operação, um aplicativo do @JusticaGovBR já possibilitou a devolução de 33 mil veículos roubados em todo o país”, afirmou a governante em mensagem em sua conta no Twitter.
Trata-se do “Check Placa”, um programa que se atualiza automaticamente e que permite identificar pelo número da placa de um veículo se o mesmo foi roubado ou tem alguma irregularidade.
Segundo a chefe de Estado, desde sua entrada em operação em dezembro, o aplicativo foi baixado por um milhão de pessoas, que fizeram 25 milhões de consultas.
“Basta digitar a placa para saber a situação do veículo”, explicou a presidente, que descreveu o programa como um produto gratuito para ter acesso aos dados da maior plataforma tecnológica de segurança pública do país.
O aplicativo “está ajudando a levar mais segurança e agilidade para a vida do brasileiro”, acrescentou Dilma.
*informações da EFE